Do Blog de Aninha Franco
A vida depois do carnaval
Aninha Franco
Quinta-feira d.C, e a vida começará, inexorável, cega, surda e muda à nossa preguiça de conviver com a realidade, debicando do nosso desejo de que o verão seja todas as estações, e clareie os acordares entre o céu azul e o mar mais azul ainda, num mundo acabado e limpo que Deus criou em 7 dias e Darwin explicou há 200 anos. Que nesse mundo, Carmen Miranda renasça das cinzas do seu salto plataforma, dos seus turbantes hortifrutigranjeiros, e que Sarney desapareça na floresta do Senado, perseguido por marimbondos de fogo, achincalhado pelo IDH do Maranhão, correndo com Collor, Renan Calheiros e o deputado Michael Temer das sete pragas da reforma semântica, porque um deles, sei lá qual, juntou, numa mesma frase, a palavra honroso com o nome Edmar Moreira. Mas nada disso acontecerá, eu sei, e a evolução humana prosseguirá lenta, gradual e progressiva, e os últimos a escaparem da deriva genética, se escaparem, serão os políticos de Brasília.
Olhe que eu estou acostumada à criatividade da corrupção, a atividade mais rápida, menos burocrática e mais eficiente do Brasil, olhe que por conta dela nós temos assistido a coisas que Deus e Darwin duvidariam, mas o castelo de 36 cômodos de Edmar é, realmente, estupefaciente. O castelo de Edmar é quase ficção, é real por um triz, e Edmar ainda alega, dentro da velha calúnia bíblica de que a mulher é culpada de tudo, desde Adão, que construiu esse castelo monstruoso, no meio do nada, porque sua mulher pediu... Ora, me faça uma abacatada! Eu acho que o ex-corregedor da Câmara dos Deputados construiu o castelo com o objetivo de implantar nele, um dia, o museu da corrupção. Um cômodo para os sanguessugas, um cômodo para os desviadores da merenda escolar, um cômodo para as empreiteiras, um cômodo para o caixa dois, um cômodo para os anões do orçamento, um cômodo para o mensalão, aliás, para o mensalão 2 cômodos, porque sobre ele Edmar Moreira sabe tudo. Edmar foi o corregedor que julgou os mensaleiros... Depois dessa, me respondam, há alguma possibilidade de os políticos brasileiros, sobretudo os que evoluem em Brasília, saírem da deriva genética?
Olhe que eu estou acostumada à criatividade da corrupção, a atividade mais rápida, menos burocrática e mais eficiente do Brasil, olhe que por conta dela nós temos assistido a coisas que Deus e Darwin duvidariam, mas o castelo de 36 cômodos de Edmar é, realmente, estupefaciente. O castelo de Edmar é quase ficção, é real por um triz, e Edmar ainda alega, dentro da velha calúnia bíblica de que a mulher é culpada de tudo, desde Adão, que construiu esse castelo monstruoso, no meio do nada, porque sua mulher pediu... Ora, me faça uma abacatada! Eu acho que o ex-corregedor da Câmara dos Deputados construiu o castelo com o objetivo de implantar nele, um dia, o museu da corrupção. Um cômodo para os sanguessugas, um cômodo para os desviadores da merenda escolar, um cômodo para as empreiteiras, um cômodo para o caixa dois, um cômodo para os anões do orçamento, um cômodo para o mensalão, aliás, para o mensalão 2 cômodos, porque sobre ele Edmar Moreira sabe tudo. Edmar foi o corregedor que julgou os mensaleiros... Depois dessa, me respondam, há alguma possibilidade de os políticos brasileiros, sobretudo os que evoluem em Brasília, saírem da deriva genética?
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