segunda-feira, julho 28, 2008


NOTÍCIAS DO MOMENTO

Projeção de inflação tem a 18ª alta consecutiva e chega a 6,58%

 

 

 Brasília - A projeção de analistas de mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,53% para 6,58% neste ano, na 18ª alta consecutiva.

 

A estimativa ficou acima do limite superior da meta para o ano, de 6,5%. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central elaborada com base em estimativas de analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia.

 

A meta de inflação para este ano é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Para 2009, que tem a mesma meta, os analistas mantiveram a expectativa de que a inflação chegue a 5%.

 

No mercado paulista, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe),passou de 6,51% para 6,69%, em 2008. Para o próximo ano, a estimativa caiu de 4,70% para 4,55%.

 

Para o atacado, a projeção é de Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 12,18%, ante os 12,03% da semana anterior.

 

No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a expectativa passou de 11,96% para 12,04%, neste ano. Em 2009, a expectativa dos analistas para o IGP-M permaneceu em 5,50%, enquanto o IGP-DI passou de 5,39% para 5,37%.

 

Os analistas mantiveram a projeção de 3,81%A estimativa para preços administrados permaneceu em 3,81%, em 2008. Para o próximo ano, a projeção passou de 5,07% para 5,04%.

 

ECONOMIA

 

Economia brasileira demontra firmeza e sustentabilidade, afima Lula

 

 Brasília - Mesmo com os sobressaltos internacionais provocados pela alta nos preços dos alimentos e a ameaça de volta da inflação, a economia brasileira demonstra "firmeza" e "sustentabilidade", segundo avaliou hoje (28) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

"Penso que nós vamos continuar crescendo, até porque essa inflação causada por alimentos no mundo inteiro tende a fluir rapidamente e, no Brasil, nós tomamos a decisão de que o melhor remédio para combater a inflação é aumentar a produção".

 

Em seu programa semanal Café com o Presidente, Lula citou os números divulgados pelo Ministério do Trabalho referentes à taxa de emprego no mês de junho – 309.442 cargos formais - e lembrou que esse é o melhor resultado desde 1992, com um crescimento de 1,3% sobre maio e de 70% em relação a junho do ano passado.

 

O presidente comentou os índices divulgados na semana passada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontaram forte crescimento da construção civil e de empregos no interior do país. De acordo com Lula, as empresas têm se dirigido às pequenas cidades por conta do crescimento da agricultura e pela quantidade de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

 

Sobre a construção civil, ele lembrou que o setor não apresentava crescimento há 20 anos e que alterações na legislação brasileira como a maior facilidade na concessão do crédito possibilitaram o "recorde" na geração de empregos.

 

"Você junta o crescimento da construção civil, as obras do PAC, o crescimento da agricultura e o crescimento da indústria, tudo isso é o que o povo brasileiro espera e deseja".

 

AVIAÇÃO

 

Primeiro vôo da Aerolíneas para SP sai de Buenos Aires

 

Maioria dos vôos desta segunda-feira está previsto para decolar no horário.

O primeiro vôo da companhia Aerolíneas Argentinas com destino a São Paulo decolou na manhã desta segunda-feira (28) com uma hora de atraso. A informação é da Aeropuertos Argentina 2000, empresa privada que administra aeroportos da Argentina.

 

 

O vôo 1240, com destino a São Paulo, saiu esta manhã com uma hora de atraso, às 7h30. Segundo a Aeropuertos Argentina 2000, todos os outros vôos da empresa com destino ao Brasil estão previstos para o horário, com exceção do vôo 1252, com destino ao Rio de Janeiro, que tem previsão de atraso de duas horas.

 

 ESPORTE

 

Grêmio ainda é o líder e Vitória continua no G4

 

Em uma rodada marcada por gols de bola parada, sete do total de 27 (cinco de pênalti e dois de falta), o Grêmio conseguiu manter a liderança, mas a disputa pelo topo da tabela do Brasileirão-2008 ficou ainda mais acirrada. A diferença do primeiro para o quarto lugar (Vitória) é de apenas três pontos, um a menos do que após os jogos da última quinta-feira. O equilíbrio é tão grande que se perder no meio de semana e os três clubes que o seguem na tabela (Flamengo, Cruzeiro e Vitória) ganharem, o time gaúcho cai para a quarta posição.

 

 

 

Clique e confira os resultados da rodada e a classificação do Brasileiro

 

 

 

A 15ª rodada foi muito positiva para Cruzeiro, São Paulo, Atlético-MG, Sport e Santos. Com a vitória sobre o Fluminense por 3 a 1 no Maracanã, o time mineiro subiu duas posições, voltando a figurar no grupo dos clubes que estariam hoje classificados para a Libertadores (em terceiro lugar, com 27 pontos).

 

 

 

O São Paulo ganhou uma colocação e namora o G-4. O Tricolor Paulista superou o Portuguesa no Morumbi (3 a 1) e ocupa a quinta colocação, com os mesmo 26 pontos do Vitória (quarto). O time baiano leva vantagem no número de triunfos (oito a sete).

 

 

 

Atlético-MG salta e deixa zona de rebaixamento

 

 

 

O time que mais avançou na tabela foi o Atlético-MG. O Galo saiu da zona de rebaixamento para ficar na fronteira da área de classificação para a Copa Sul-Americana. Os 2 a 1 sobre o Vitória fizeram o time mineiro passar do 17º para 13º lugar. A incômoda posição do Atlético-MG foi herdada pela Portuguesa, primeira equipe que seria rebaixada se a competição terminasse hoje.

 

 

 

O Sport também deu um bom salto. Ao vencer o Goiás no Serra Dourada, o campeão da Copa do Brasil avançou três postos (do 12º para o 9º).

 

 

 

Apenas três times não mudaram de posição após os jogos de sábado e domingo: os dois primeiros (Grêmio e Flamengo), que marcaram um ponto cada no domingo, e o último (Ipatinga). Isso apesar do estreante na divisão de elite do futebol brasileiro ter sido responsável pela maior surpresa da rodada ao derrotar o Internacional por 1 a 0 no Ipatingão.

 

 

 

Se ganhar não foi suficiente para o Ipatinga deixar a lanterna, a vitória por 5 a 2 sobre o Vasco (placar mais elástico da rodada) permitiu ao Santos subir uma posição, ficando a dois pontos de sair do grupo dos quatro últimos.

 

 O time paulista teve o artilheiro da rodada. Com três pênaltis convertidos, Kléber Pereira chegou a dez gols no torneio, alcançando o o topo da artilharia ao lado de Alex Mineiro. Assim como o camisa 9 do Peixe, o atacante do Palmeiras  balançou a rede em uma cobrança de penalidade máxima no jogo contra o Grêmio. O quinto gol de pênalti da rodada saiu no Maracanã, com Washington marcando para o Fluminense na derrota para o Cruzeiro. 

 

 

 

Além do Flu, que caiu para a penúltima colocação (com os mesmo 13 pontos do lanterna Ipatinga), Vasco e Flamengo também vivem fases pouco inspiradas. Apesar de estar no G-4, o Fla completou quatro rodadas sem vitória (dois empates e duas derrotas). E o Vasco ficou à beira da zona de rebaixamento com a derrota em Santos. O

time marcou apenas dois pontos nos últimos cinco jogos.

 

 

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

(%)

LIBERTADORES PRÉ-LIBERTADORES SUL-AMERICANA REBAIXAMENTO

J jogos P pontos ganhos V vitórias E empates D derrotas GP gols pró GC gols contra SG saldo de gols (%) aproveitamento

Dados atualizados em 27/07/2008 como funciona

1

Grêmio

29

15

8

5

2

27

12

15

64

2

Flamengo

28

15

8

4

3

27

14

13

62

3

Cruzeiro 2

27

15

8

3

4

23

14

9

60

4

Vitória 1

26

15

8

2

5

23

15

8

57

5

São Paulo 1

26

15

7

5

3

25

16

9

57

6

Palmeiras 2

25

15

7

4

4

26

19

7

55

7

Coritiba 1

23

15

6

5

4

21

17

4

51

8

Internacional 1

22

15

6

4

5

18

15

3

48

9

Sport 3

21

15

6

3

6

15

18

-3

46

10

Figueirense 1

20

15

5

5

5

19

30

-11

44

11

Botafogo 1

19

15

5

4

6

21

18

3

42

12

Náutico 1

18

15

5

3

7

16

21

-5

40

13

Atlético-MG 4

18

15

4

6

5

19

24

-5

40

14

Atlético-PR 1

17

15

4

5

6

14

15

-1

37

15

Goiás 2

17

15

4

5

6

16

23

-7

37

16

Vasco 2

16

15

4

4

7

24

27

-3

35

17

Portuguesa 1

16

15

4

4

7

21

31

-10

35

18

Santos 1

14

15

3

5

7

17

26

-9

31

19

Fluminense 1

13

15

3

4

8

15

21

-6

28

20

Ipatinga

13

15

3

4

8

16

27

-11

28

 

 

INTERNACIONAL

 

Bloomberg e Gates prometem contribuir com US$ 500 milhões e conclamam os governos a implementarem intervenções aprovadas para reduzir o uso do tabaco e salvar vidas

 

    NOVA YORK, 23 de julho /PRNewswire/ -- Michael Bloomberg e Bill Gates

anunciaram hoje esforços conjuntos para combater a epidemia global do

tabagismo. Um investimento conjunto de US$ 500 milhões ajudará os

governos de países em desenvolvimento a implementarem políticas

aprovadas e aumentar os fundos para o controle do tabagismo. A menos

que sejam tomadas medidas urgentes, cerca de um bilhão de pessoas

neste século -- mais de dois terços nos países em desenvolvimento --

podem morrer devido a doenças causadas pelo tabaco. Paula Johns,

diretora-executiva da Aliança Brasileira de Controle do Tabagismo, e

o jornalista Charlie Rose juntaram-se a Bloomberg e Gates para esse

anúncio.

    A Iniciativa para reduzir o tabagismo lançada por Bloomberg, que foi

estabelecida em 2005 e inclui um investimento de US$ 125 milhões,

será prorrogada com um novo investimento, em quatro anos, no valor de

US$ 250 milhões. Isso posiciona o investimento total de Bloomberg,

até hoje, em mais de US$ 375 milhões.

    A Fundação Bill e Melinda Gates anunciou que investirá US$ 125

milhões ao longo de cinco anos para combater a epidemia de tabagismo,

incluindo uma doação de US$ 24 milhões para a Iniciativa de

Bloomberg. Além da doação para Bloomberg, a Fundação Gates apoiará

esforços adicionais para reduzir as altas taxas de tabagismo em

países como a China e a Índia, assim como ajudará a prevenir que a

epidemia de tabagismo estabeleça-se na África.

    A Iniciativa de Bloomberg apóia projetos que aumentam o imposto sobre

o tabaco, a mudança na imagem do tabaco, a proteção de não-fumantes

da exposição à fumaça gerada por outras pessoas e a ajuda para que as

pessoas parem de fumar. A iniciativa apóia esforços do setor público

para educar e defender a mudança e um sistema rigoroso de

monitoramento do uso e das políticas contra o tabagismo.  O

financiamento da Fundação Gates para Bloomberg acelerará a

implementação do pacote MPOWER de estratégias comprovadas para

controle do tabagismo e criará evidências econômicas que apóiam o

controle do tabagismo durante os próximos dois anos.

    "Quando anunciei essa iniciativa, eu disse que esperava que outros se

juntariam a nós", disse Bloomberg. "Estou muito satisfeito que Bill e

Melinda Gates estão apoiando um dos mais importantes esforços de

saúde pública da nossa época. Nossos empenhos ajudarão os governos a

confrontar a epidemia de tabagismo implementando o pacote aprovado

chamado MPOWER. Isso significa garantir a existência de programas de

controle do tabagismo com bons funcionários, conduzindo campanhas

incisivas de informações ao público, criando locais públicos

abrangentes livres de cigarro e banindo a propaganda de cigarros."

     "As doenças causadas pelo tabagismo tornaram-se um dos maiores

desafios de saúde que os países em desenvolvimento enfrentam", disse

Bill Gates, co-diretor da Fundação Gates. "A boa notícia é que nós

sabemos o que é necessário para salvar milhões de vida e, onde os

esforços são feitos, eles estão funcionando. Estamos satisfeitos em

nos unirmos ao Prefeito Bloomberg, que tornou a luta contra o

tabagismo uma prioridade na Cidade de Nova York e em todo o mundo." 

    Bloomberg e Gates conclamaram líderes governamentais e homens de

negócios a tornar a luta contra o tabagismo uma prioridade principal

ao aumentar os recursos para o controle do tabagismo e implementar

políticas aprovadas para reduzir o uso do tabaco. De acordo com a

Organização Mundial da Saúde, 3,9 bilhões de pessoas vivem em países

de baixa e média renda que gastam menos de US$ 20 milhões de dólares

por ano em conjunto no controle do tabagismo. Atualmente, esses

mesmos países arrecadam mais de US$ 66 bilhões em impostos sobre o

tabaco.

    Quando a Cidade de Nova York baniu o fumo em 2002, apenas um estado e

nenhum país havia feito o mesmo. Hoje em dia, muitos estados e países

baniram o fumo. Histórias de sucesso quanto ao controle do tabaco

estão surgindo em todo o mundo:

 

    -- 24 estados (incluindo os estados de Nova York e Washington) e o

Distrito de Colúmbia agora têm leis vigentes que obrigam os

restaurantes e bares a serem 100% livres do cigarro.

    -- O Uruguai, o Reino Unido, a França, a Nova Zelândia, a Itália e a

Irlanda são todos países livres do cigarro.

    -- Cidades como a Cidade do México, no México; Abuja, na Nigéria;

Pequim, na China; e outras cidades olímpicas estão implementando leis

e regulamentações para proibir o cigarro.  

    -- O Uruguai, a Turquia e outros países estão implementando as

políticas abrangentes de controle do tabagismo do pacote MPOWER.

    -- O Egito recentemente aumentou seus impostos sobre o cigarro.

    -- O Brasil e outros países estão usando advertências gráficas em

maços de cigarros para alertar o público sobre os efeitos do

tabagismo. 

    -- As autoridades nas Filipinas decretaram o banimento da propaganda

de cigarros sob todas as formas na mídia.

 

    No início deste ano, Bloomberg e a diretora-geral da Organização

Mundial da Saúde, Margaret Chan, anunciaram o pacote baseado em

evidências das Nações Unidas, chamado MPOWER para ajudar os governos

a adotar as medidas mais efetivas para combate ao tabagismo. Apesar de

o MPOWER ter conseguido diminuir rapidamente o tabagismo e salvar

vidas na Cidade de Nova York e em outros lugares, menos de cinco por

cento da população mundial está ao alcance de quaisquer das

intervenções do MPOWER.

 

    Os seis componentes do pacote MPOWER são:

    Monitorar o tabagismo e as políticas para preveni-lo

    Proteger as pessoas da fumaça do cigarro

    Oferecer ajuda às pessoas para desistirem do uso do cigarro

    Fazer advertências sobre os perigos do cigarro

    Fazer cumprir proibições na propaganda, na promoção e no patrocínio

do tabagismo.

    Aumentar impostos sobre o cigarro

 

     "Bill e eu queremos salientar a enormidade do problema e catalisar um

movimento global dos governos e da sociedade civil para evitar a

epidemia do tabagismo", disse Bloomberg. "Desafiamos os governos a

demonstrarem liderança para implementar medidas de controle do

tabagismo, como um número cada vez maior deles está fazendo, e para

aumentar os fundos destinados a esses esforços."

 

    Histórico do tabagismo

    -- Há mais de um bilhão de fumantes no mundo atualmente (mais de um

entre cada quatro adultos), e o cigarro mata mais pessoas do que

qualquer outra agente único.

    -- O fumo mata a metade dos fumantes, a menos que eles deixem de

fumar, e muitos tornam-se incapacitados devido ao tabagismo. As

pessoas que morrem devido ao tabagismo perdem em média de 10 a 15

anos de vida. O fumo passivo causa doenças pulmonares, câncer, bebês

de menor peso e maior mortalidade infantil, além de outros problemas

naqueles que ficam expostos ao cigarro.  

    -- Mais de cinco milhões de pessoas morrem devido ao tabagismo todos

os anos -- mais do que de AIDS, tuberculose e malária juntos. Neste

século, a menos que se tomem ações urgentes, o cigarro pode matar

mais de um bilhão de pessoas.

    -- Mais de 80 por cento das mortes relacionadas ao cigarro

acontecerão em países com renda baixa e média, até o ano de 2030.

       - Os domicílios mais pobres em Bangladesh gastam com o tabagismo

quase dez vezes o que gastam em educação.

       - Os custos médicos do tabagismo empobrecem mais de 50 milhões de

pessoas na China; com 350 milhões de fumantes -- um terço do total

mundial -- China apresenta cerca de um milhão de óbitos por cigarro a

cada ano.

       - Os indonésios gastam em média 2,5 vezes mais em cigarros do que em

educação e 3,2 vezes mais em cigarros do que em saúde.

Tradicionalmente vista como prática inaceitável, o tabagismo entre

mulheres indonésias agora é visto como moderno e em voga,

especialmente nas grandes cidades.

       - a taxa de mortalidade de prematuros relacionada ao tabaco na Índia

aumente de 700.000 bebês anualmente para 930.000 até o ano 2010,

sendo que os cigarros com sabor atualmente equivalem a 77 por cento do

mercado de tabaco fumado. Estudos indicam que fumantes de cigarros

com sabor têm cinco a seis vezes mais probabilidade de desenvolver

câncer de pulmão do que não-fumantes.

    -- A efetividade das intervenções sobre o controle do tabagismo está

bem-estabelecida através de rigorosos estudos científicos; a

implementação de programas aprovados pode reduzir as taxas de uso de

cigarros onde elas são altas, e evitar um aumento onde as taxas são

baixas.

 

    Sobre a Iniciativa de Bloomberg

    -- A Iniciativa para redução do tabagismo lançada por Bloomberg apóia

os esforços do setor público e da sociedade civil para implementar

estratégias aprovadas no controle do tabagismo em países com renda

baixa e média, principalmente a China, a Índia, a Indonésia, a

Federação Russa e Bangladesh.

    -- A Iniciativa de Bloomberg apóia programas de treinamento, oficinas

de jornalismo, desenvolvimento interno nos países de campanhas

educativas públicas da mídia, a formação de capacitação e o

monitoramento global através de um relatório da OMS sobre políticas

sobre tabagismo específicas dos países e uma pesquisa com base na

população, de domicílio a domicílio sobre a prevalência do tabagismo.

 

    -- Um aspecto da Iniciativa de Bloomberg é fornecer fundos para

controle do tabagismo para países de renda baixa e média através de

um programa de doações competitivas (www.tobaccocontrolgrants.org);

mais de 125 doações foram feitas a 36 países

    -- A Iniciativa para redução do tabagismo lançada por Bloomberg é

implementada através de cinco organizações parceiras: a Campaign for

Tobacco Free Kids (Campanha para as crianças livres do cigarro), a

Centers for Disease Control and Prevention Foundation (Fundação dos

Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças), a Johns Hopkins

Bloomberg School of Public Health (Escola de saúde pública Johns

Hopkins Bloomberg), a Organização Mundial da Saúde e a World Lung

Foundation.

 

    Controle do tabagismo na Cidade de Nova York

    -- O programa de controle do tabagismo na Cidade de Nova York incluiu

um aumento nos impostos sobre cigarros, tornando praticamente todos

os locais de trabalho livres do cigarro, realizando campanhas

educativas públicas incisivas, ajudando fumantes a abandonarem o

cigarro e rigorosamente monitorando as taxas de tabagismo e os

resultados do programa.

    -- Nos dez anos antes de o programa ser implementado na Cidade de

Nova York, não houve diminuição nas taxas de fumantes. Entre 2002 e

2007, sob a liderança de Bloomberg, o programa abrangente da Cidade

de Nova York reduziu o fumo entre os adultos em 300.000 fumantes, de

21,6% para 16,9%, evitando 100.000 mortes nos anos seguintes. O fumo

entre adolescentes diminuiu de 17,6 por cento em 2001 para 8,5 por

cento em 2007, um nível quase dois terços menos do que a última taxa

de tabagismo nacional disponível entre adolescentes.

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