quinta-feira, novembro 15, 2007


GUERRILHA EM ANGOLA






Embora Angola esteja buscando o caminho para a democratização institucional; reconstrução das cidades devastadas pela guerra civil e já tendo - depois de 15 anos - anunciado eleições para 2008, uma área extrema do país ainda é palco de ações da guerrilha contra o governo instituído. Trata-se de Cabinda.


Região rica em petróleo e minérios, onde atua a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC). A província fica geograficamente cercada e mais próxima da República do Congo (Brazaville) e da República Democrática do Congo. Os guerrilheiros são controlados por Nzita Tiago, que ultimamente vem perdendo força, com mais de uma centena de quadros abandonando suas tropas. Somente ontem mais 96 guerrilheiros se apresentaram às autoridades governamentais. O anúncio foi feito pelo Comando da 2ª Região Militar. Apesar de estar em curso a implementação do "Memorando de Entendimento para a Paz e Reconciliação de Cabinda", alguns elementos sob orientação de Nzita Tiago ainda realizam ações esporádicas. No entanto, as autoridades consideram calma e estável a situação político-militar em toda a extensão da província de Cabinda, onde se observa a livre circulação de pessoas e bens.




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