sexta-feira, novembro 09, 2007


GOVERNO DE ANGOLA BRIGA COM BANCO PORTUGUÊS



Uma verdadeira queda-de-braço está sendo travada entre o governo de Angola e o Banco de Fomento de Angola (BFA), de controle português. O banco desistiu, de última hora, emitir certificados de dívida pública no valor de mais de 3 bilhões de dólares para o Estado angolano, coisa que deveria fazer em conjunto com outros dois bancos (também portugueses) o Banco Africano de Investimentos (BAI) e o Banco Espírito Santo (BESA).

Algumas empresas estatais, principalmente a Sonangol, que é uma das maiores produtoras de petróleo do mundo e a maior empresa pública do país, teriam encerrado as suas contas no BFA, por ordem do Governo angolano. De imediato, após as notícias sobre o provável cancelamento das contas das empresas estatais no BFA provocaram a queda das acções do BPI, banco que tutela em 100 por cento o BFA, que por sua vez é responsável por 30 por cento dos lucros do banco português.

Na quarta-feira, as ações do BPI caíram 5 por cento. Hoje, segundo analistas de mercado, a onda teria provocado a perda de mais de 800 milhões de euros aos três maiores bancos portugueses.

O presidente (aqui a nomenclatura para o cargo é governador) do Banco Nacional de Angola (relativo a Banco Central, no Brasil), Amadeu Maurício, negou hoje a interferência que a atitude é de relação entre cliente e banco. Ele, inclusive, disse não saber de contas encerradas. Ou mesmo uma corrida dos correntistas aos caixas do BFA.

Amadeu Maurício explicou que o BFA retirou-se apenas da liderança dos bancos, mas se mantém como um dos financiadores do processo, tendo subscrito um capital em torno de 80 milhões de dólares. O BFA vai se manifestar na próxima semana.

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1 Comments:

At 9:40 PM, Blogger Denis said...

Ô Joli, QUE TÁ ACONTECENDO?
Só release? Nada contra release, mas cadê você?

 

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